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| Giampaolo Sgura/Reprodução |
Com a chegada do inverno, muitas mulheres caem na tentação de colocar o protetor solar no fundo do nécessaire. E substitutem por cosméticos e maquiagens que anunciam proteção UVA e UVB na embalagem. Mas há muita discussão sobre a eficácia desses produtos.
Não se engane com o tempo nublado: "apesar dos raios solares demorarem mais para chegar a nós nesta época, ainda assim é necessário o uso de protetores solares", diz a dermatologista Patricia Rittes. Segundo ela, mesmo com o uso de cosméticos que prometam essa proteção, como cremes e hidratantes, o velho protetor não pode ser deixado de lado.
"Esses produtos realmente funcionam, por passarem por testes rigorosos", afirma Adilson Costa, chefe do serviço de dermatologia da PUC Campinas. "Mas os que possuem FPS menores de 15 devem ser combinados com protetores de grau, no mínimo, 30".
Quanto às maquiagens, Costa acredita que a eficácia é muito mais dependente da quantidade de produto usado. "De uma forma geral, as pessoas esquecem que o cosmético também protege e acabam usando menos", diz o especialista.
Patricia, por outro lado, alerta que nem todos dão garantia da eficácia que prometem: "fora que nem todos os produtos comercializados no Brasil passam por testes como os da Anvisa". Segundo a dermatologista, em breve boa parte desses produtos não serão mais comercializados.
Para quem evita o protetor com a desculpa que a aplicação sobrecarrega a maquiagem, Patricia dá uma boa notícia. "Com o avanço dos protetores solares via oral, o seu uso com finalidade estética deve aumentar ainda mais no Brasil". Atualmente, tais pílulas são destinadas apenas a quem tem problemas médicos de pele.
Fonte: www.chic.ig.com.br
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