SAIA RODADA NA COLEÇÃO DA LOUIS VUITTON (À ESQ.), CINTURA MARCADA NA PASSARELA DE VALENTINO (CENTRO) E LOOK SEXY COM SAIA-LÁPIS BRANCA ASSINADO POR DOLCE & GABBANA (À DIR.)
Faz 50 anos que o mundo se encantou com a bela atriz Anita Ekberg brincando em uma fonte no filme “La Dolce Vita”, do cineasta Federico Fellini. Desde então, a obra serviu de inspiração para muitas criações da moda e estabeleceu um estilo de ser e vestir incorporado melhor do que ninguém pela diva Sophia Loren. Saias rodadas (e lápis também), silhueta ultrafeminina, decotes, corselets, cinturas mínimas e muita lingerie à mostra são alguns elementos desse “italian style” trazidos agora de volta às passarelas na coleção de inverno 2011 da Louis Vuitton e na de verão 2011 da Dolce & Gabbana.
O ITALIAN STYLE INVADIU AS CAMPANHAS DE MODA: HEIDE LINDGREN PARA A GUESS COM EVANDRO SOLDATTI (À ESQ.) E MADONNA PARA DOLCE & GABBANA (À DIR.)
As criações dessas grifes têm forte perfume dos anos 50 e começo dos 60, época em que o cinema italiano vivia seu período dourado e a moda daquele país tornava-se símbolo de luxo com seus tecidos fantásticos e corte preciso. Moda e cinema andavam de mãos dadas nesse período: enquanto produtores e diretores gravavam grandes produções nos estúdios da Cinecittà, as musas italianas tornavam-se o foco das atenções com sua exuberância simples e sua sensualidade espontânea.
A MUSA SOPHIA LOREN (À DIR.), ÍCONE MÁXIMO DESSE ESTILO. AO LADO, VIOLANTE PLACIDO (CENTRO), PAR ROMÂNTICO DE GEORGE CLOONEY NO FILME "UM HOMEM MISTERIOSO", E MONICA BELLUCCI (À DIR.), JÁ FAMOSA FORA DA ITÁLIA
A volta a esse tempo tão delicioso quanto tomar um gelatto na Fontana di Trevi parece vir forte, como se viu em recentes campanhas de moda. Na Guess, o fotógrafo Alix Malka colocou a americana Heide Lindgren como deusa do cinema italiano dos anos 50 em meio a um bando de marinheiros (entre eles, o brasileiro Evandro Soldati). Já Madonna se inspirou na estrela Anna Magnani, que ela diz ser seu ícone cinematográfico, para suas aparições nos anúncios da Dolce & Gabbana clicados por Steven Klein.
Já para quem gosta das saias lápis e da silhueta mais aderente ao corpo, Olivia lembra que é importante entender o seu tipo de corpo: “A saia justa só funciona bem para quem é magrinha, longilínea e tem pouco quadril”. Se esse não é o seu caso e, como grande parte das brasileiras tem quadril um pouco maior, a dica da expert é deixar o justo na parte de cima do corpo. “O quadril menos marcado e mais solto, cria uma forma elegante”, afima.
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